quinta-feira, 3 de março de 2011

MASCÁRAS.....

Um pouquinho da história do uso das máscaras de carnaval principalmente......

Eu simplesmente adoro, inclusive tenho máscaras venezianas na parede da sala da minha casa.

Já fui em festas com máscaras, adorooooooooooo, a minha é toda vermelha com rendas brancas, daquela que fica mravilhosa no rosto.

Mas o carnaval já não me seduz mais, será que é "veiéra", rsssssssssssss

Mas meu negócio agora é descansar eu vou pra um lugar bem sossegado, e você o que vai fazer?

fiquem com a história

No Antigo Egipto, o povo acreditava que a colocação de uma máscara na face dos mortos ajudava na passagem para a vida eterna. Na China, as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos, enquanto que os Gregos usavam as máscaras nas suas cerimónias religiosas. O mais antigo documento sobre o uso das máscaras em Veneza data de 02 de Maio de 1268. Um outro, datado de 22 de Fevereiro de 1339, proibia os mascarados de vaguearem pela noite nas ruas da cidade. 

Todavia, o seu uso era permitido durante todo o carnaval, excepto nas festas religiosas e ao entrar nas igrejas. Durante todas as manifestações importantes, como as festas republicanas, era consentido o uso dos trajes Venezianos que compunham o uso das máscaras.
Em Itália, os “bobos da corte”, artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella, Pierrot e Colombina, personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza, sendo que as máscaras, tinham o poder de revelar ou ocultar sentimentos.
Na necessidade do homem de se embelezar e de se transformar, surge em Veneza, no século XV, o primeiro baile de máscaras, “Ball Masquê”, onde o uso da máscara também se fazia necessário devido aos constantes conflitos políticos. Os Cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no anonimato, extravasando todos os seus impulsos reprimidos, libertando-os das normas sociais.

Em Veneza, as máscaras também se tornaram peças decorativas, transformando-se na principal actividade económica da Região. Em relação à palavra Carnaval, esta tem origem na Idade Média, sendo que para uns, deriva de “carrum navalis”, que eram os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. e para outros, a palavra surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de “quinquagésimo” deu o nome de “dominica ad carne levandas”, expressão que seria sucessivamente abreviada para “carne levandas”, “carne levale”, “carne levamen”, “carneval” e “carnaval”.

Todas estas variantes têm origem em dialectos italianos (como o Milanês, Siciliano, Calabres, etc..) e que significam acção de tirar, que neste caso quer dizer “retirar a carne” e refere-se à proibição religiosa do consumo de carne durante os quarenta dias que dura a quaresma.

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