terça-feira, 2 de novembro de 2010

A MARAVILHOSA DANÇA INDIANA







A dança indiana clássica, uma das mais antigas expressões teatrais do mundo, nunca esteve tão atual como nos dias de hoje.
Para aprender a dança indiana, a bailarina precisa não apenas de uma grande dedicação técnica, mas, principalmente, de uma profunda e perfeita integração entre o corpo, a mente e o espírito.

Entre as modalidades clássicas de danças indianas, o Bharatanatyam, cujos movimentos foram detalhadamente descritos no Natya Shastra, considerado o mais antigo texto existente sobre teatro, é a mais tradicional.

Escrito em sânscrito, por volta do ano 2000 A .C., o Natya Shastra, composto de 36 capítulos com 6.000 versos e algumas passagens em prosa, tem sua autoria imputada ao sábio Bharata Muni, embora na Índia sua concepção seja atribuida ao próprio deus Brahma.

O primeiro ensinamento do Natya Shastra diz que “o corpo inteiro deve dançar” e todas as posturas da dança indiana, com centenas de expressões corporais, possuem um significado simbólico e uma relação com a milenar cultura hindu.

Vinculado ao culto de Shiva, o Bharata-Natyam indica "vinte e quatro movimentos para a cabeça inteira, quatro para o pescoço, seis para as sobrancelhas, vinte e quatro para os olhos, cinqüenta e sete para as mãos, nove movimentos de pálpebras, seis movimentos de nariz, seis de lábios, sete de queixo..."

Além do Bharata Natyam, as principais danças clássicas da Índia são: Kathakali, Kathak, Manipuri, Kuchipudi, Odissi ou Orissi e Mohini Attam.

Há também inúmeras danças indianas tribais em todo o país, danças folclóricas e esportivas, como o Mallakhamb, uma espécie de yoga praticada em um poste de madeira com cordas, que deu origem à Pole Dance, hoje em dia muito praticada no Ocidente. 
 
KARLA TEM TEM - BELLY DANCER DE TOLEDO (PR)
 
 





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